O rodeio está no sangue de muitas famílias, que passam a
tradição de geração para geração. Isso é muito comum nos EUA, em especial no
campeonato mundial da PRCA – Professional Rodeo Cowboys Association, quando lemos
a biografia de um competidor, vemos, o pai, os tios, avós, várias pessoas das
famílias, já montaram, ou competiram, as vezes os irmãos competem juntos como a
família Wright na Sela Americana e a família Cooper no laço.
Voltando aqui no Brasil, e já direcionando para a prova dos
Três Tambores, um caso onde as filhas, puxaram os pais, que até então não
tinham nada com o rodeio.
A família Rugolo, entrou nas arenas através das filhas Caroline
Rugolo e Louise Rugolo. Sua mãe, Rose Mary Escomparim Rugolo, viu sua filha de
11 anos, Caroline Rugolo, entrar nos três tambores, por influência de uma
prima. Logo Louise, irmã mais nova, veio junto, e com ela o pai, Sedirlei José
Rugolo, empresário do ramo têxtil.
As garotas treinavam em uma cidade vizinha, e para facilitar
a vida das filhas, foi construído o Haras Raphaela. Hoje, uma referência, não
só nacional, o Grand Prix, idealizado e realizado por eles é a maior prova da América Latina.
E assim é a vida da família, pais intercalam entre negócios
particulares e Haras, e as filhas, estudos, e toda a vida jovem com as arenas.
Meio de semana treino, escola, etc, final de semana estrada e competição, os
pais vão juntos, incentivam e sofrem.
Sendo mãe de duas filhas que na maioria das vezes competem
junto Rose Rugolo, me contou uma passagem que deixou o coração de mãe apertado.
“Foi no rodeio de Barretos, no ano de
2007, estava tendo a classificatória para a semifinal, a Carol correu e estava
se classificando em décimo, a Louise ia ser a última a correr, a Louise podia
tirar a Carol da semifinal, foi muito difícil, o coração apertou, mas pedi a
Deus que fizesse o melhor”. Disse Rose.
Ela ainda afirma que embora as meninas trilham o mesmo
caminho nas arenas são totalmente diferentes: “Como todas as irmãs tem suas diferenças, a Carol toda organizada ,
dócil e estudiosa, a Louise um pouco bagunceira e geniosa, e não gosta de muito
de estudar mas as duas são amorosas” Explica a mãe.
“Mesmo sendo
cansativo, não deixo de acompanhar, e quando não vamos sentimos falta”
Explica
Esse é um, dos tantos casos de famílias envolvidas com o
rodeio no Brasil. Isso prova não para nós, que somos do esporte, mas, para quem
duvida que o rodeio é um esporte da família.
No site www.eugeniojose.com.br
ou neste link: http://bit.ly/EntrevistaRugolo
você confere a entrevista completa com dona Rose Rugolo mãe das competidoras
Caroline e Louise.
Por Eugênio José – MTB: 67.231/SP
contato@eugeniojose.com.br
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